Os trabalhadores da Administração Pública “terão um aumento ao longo de 2019 de mais 3,1% face a 2018”, refere o Ministério das Finanças no dia em que começou a ouvir as associações sindicais sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano.
O valor resulta do descongelamento das carreiras, o que “implica duas valorizações remuneratórias adicionais em maio e dezembro de 2019”.
O aumento médio previsto para os funcionários públicos no próximo ano vai representar uma subida “das despesas com pessoal de cerca de 750 milhões de euros”.
“Desta forma pretende-se garantir em apenas dois anos, a recuperação de nove anos de carreiras (2011 a 2019) o que constitui um esforço financeiro bastante elevado e um passo muito importante na valorização das carreiras dos trabalhadores e da normalização da Administração Pública, referem as Finanças, em comunicado.
O Ministério das Finanças recebeu esta quarta-feira os sindicatos da função pública para a primeira ronda de negociações com vista ao próximo Orçamento do Estado.
José Abraão, da Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap), saiu com a indicação de que recebem uma contraproposta do Governo no dia 19.
Além da Fesap, foi recebido também o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE). A dirigente Helena Rodrigues esperava mais desta reunião.
Ana Avoila, da Frente Comum, que exige aumentos entre 3,5 e 4%, avisa que não abdica nem duma contraproposta do executivo, nem duma melhoria salarial.
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