O governo decidiu mais do que duplicar o valor das linhas de crédito às empresas com garantia estatal, de 3,0 para 6,2 mil milhões de euros, e os bancos passam a estar impedidos de exigir garantias pessoais aos empresários nos apoios para minimizar os impactos da pandemia de coronavírus.
Segundo o novo protocolo entre o Estado e os bancos, ao qual a TSF teve acesso, o apoio inclui quatro linhas, das quais uma é remodelada, passando a abranger centenas de atividades, e cujo valor passa de 1,3 mil milhões de euros para 4,5 mil milhões.
Continua a caber às empresas de restauração um valor de 600 milhões de euros, as empresas de turismo continuam a beneficiar de um montante de 900 milhões, e para as agências de viagens, animação turística e organização de eventos também se mantém uma linha de 200 milhões.
Segundo a TSF, a última linha de apoio regista as maiores alterações: a linha de ‘Apoio às empresas da Indústria’ passa a chamar-se ‘Linha de Apoio à Atividade Económica’. Os 1,3 mil milhões de euros que estavam atribuídos a este apoio sobem para 4,5 mil milhões, passando o total das quatro linhas para 6,2 mil milhões.
Também as cerca de 90 Classificações de Atividade Económica (CAE) abrangidas na linha passam agora a ser muitas centenas, desde a agricultura, indústria do papel, construção, comércio de todo o tipo de bens, e serviços, avança a TSF.
Atualizada às 11H28 com mais informação
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