O ministro da Defesa Nacional reiterou esta quinta-feira que Portugal está empenhado em alcançar o investimento em segurança e defesa na ordem dos 2% do Produto Interno Bruto (PIB) até ao final da década.
“Portugal está empenhadíssimo em atingir um valor de investimento na defesa e nas Forças Armadas até 2% do PIB, até 2029. É o nosso compromisso com a NATO e o nosso compromisso vai ser naturalmente cumprido”, disse Nuno Melo aos jornalistas em Lisboa.
O ministro da Defesa falava à margem das IV Jornadas Defesa/Saúde que decorrem hoje na Fundação Gulbenkian, em Lisboa.
O secretário-geral da Aliança Atlântica, Mark Rutte, pediu na quarta-feira aos países europeus para aumentarem os gastos com defesa.
Depois de a Rússia ter anexado a península ucraniana da Crimeia, há uma década, os líderes da NATO concordaram em suspender os cortes na defesa que começaram com o fim da Guerra Fria e passar a gastar 2% do PIB nos orçamentos militares.
Desde que a Rússia lançou a sua invasão total, há quase três anos, os líderes concordaram que o objetivo de 2% deveria ser o limite mínimo e não o limite máximo das despesas com a defesa.
Em média, os aliados dos Estados Unidos em conjunto atingem esse valor, mas cerca de um terço dos membros ainda não o fazem individualmente.
Deixe um comentário