O governo reafirmou que está preparado para ativar a requisição civil na madrugada de segunda-feira, caso não seja cumprido o abastecimento dos postos de combustíveis da rede de emergência, que foi criada para fazer face à greve dos motoristas de mercadorias e matérias perigosas.
Está previsto um Conselho de Ministros eletrónico para acionar a requisição civil se o referido abastecimento da Rede de Emergência de Postos de Abastecimento não for efetuado.
“É preciso que todos cumpram a sua parte” disse o primeiro-ministro na manhã deste domingo. Adiantou que o governo vai ter a funcionar um gabinete de acompanhamento da greve que começa amanhã e vai decorrer por tempo indeterminado.
O governante efetuou hoje uma visita à ENSE-Entidade Nacional para o Setor Energético.
O governo colocou o país em alerta até ao dia 21 de agosto, devido à crise energética causada pela greve. Os serviços mínimos foram fixados entre os 50% e os 100%. Os sindicatos e a associação patronal, a ANTRAM, não se entendem sobre a designação da lista de trabalhadores que irão assegurar os serviços mínimos.
Mas os sindicatos garantem que os trabalhadores vão cumprir os serviços mínimos que foram fixados.
A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), a que se associou o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN).
Os motoristas reivindicam que a associação patronal cumpra o acordo que firmado em maio deste ano e que prevê uma progressão salarial.
O governo já tinha afirmado estar preparado para o pior, caso a greve se prolongue, e admitiu que pode avançar com mais medidas. A greve ameaça em causa a distribuição de combustíveis pelo país. Nos últimos dias houve uma corrida aos postos de abastecimento o que levou ao esvaziar de tanques em algumas bombas.
A rede de postos de emergência entra em vigor esta segunda-feira.
Atualizada às 13H57 para corrigir gralha no título
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