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O governo espera que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o Banco de Portugal (BdP) gerem 590,16 milhões de euros em dividendos para o Estado em 2023, de acordo com a proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023) apresentada esta segunda-feira.
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O executivo prevê o encaixe de dividendos na ordem dos 240,16 milhões de euros pelo BdP e de 350 milhões de euros pela Caixa. Ao todo, as duas entidades financeiras deverão pagar ao acionista Estado mais de 590 milhões de euros, um valor ainda assim inferior ao que ambas entregaram ao Estado até 30 de junho.
Até ao final do primeiro semestre de 2022 a Caixa depositou nos cofres do Estado 298,8 milhões de euros, enquanto o BdP pagou 311,15 milhões de euros. Os montantes representam um total superior a 600 milhões de euros.
Aquando do OE2022, apresentado em abril deste ano, o governo estimava arrecadar até ao final deste ano quase 500 milhões de euros em dividendos do BdP e da Caixa, com o banco central a contribuir 295 milhões de euros e o banco público 200 milhões.
Além da CGD e do supervisor da banca nacional, o governo espera também receber cerca de 2,6 milhões de euros em dividendos do Banco Português de Fomento, entidade financeira responsável por apoiar as empresas que vão recebem verbas de fundos europeus no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
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De acordo com o relatório que acompanha a proposta de OE2023, o executivo também antecipa receber dinheiros da generalidade das entidades gestoras de portos nacionais: Da APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo prevê dividendos de 142,5 mil euros; da Administração do Porto de Lisboa espera um dividendo de quase 300 mil euros; e da APSS- Administração dos Portos de Setubal e Sesimbra calcula receber 375 mil euros.
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