//Governo quer vender “globalidade” da Efacec e dá prioridade a quem “minimizar” encargos para o Estado

Governo quer vender “globalidade” da Efacec e dá prioridade a quem “minimizar” encargos para o Estado

Mantêm-se as seis propostas de compra da Efacec ao Estado, uma delas um consórcio entre duas empresas, e esse passo deve ser dado o “mais rapidamente possível” para poupar dinheiro ao Estado.

O ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva esteve esta quarta-feira no Parlamento, na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, onde prestou esclarecimentos sobre a reprivatização da Efacec.

A intenção, esclarece o ministro, é vender a empresa na sua “globalidade” e não apenas uma parte. É nesse sentido que têm sido apresentadas as propostas ao Estado: “Nós temos de vender a Efacec na sua globalidade, e a maioria das propostas que recebemos vão nesse sentido”, introduz António Costa Silva, que explica que isso o deixa “mais tranquilo neste processo”.

Entre as várias propostas em cima da mesa, o Governo vai dar primazia àquelas que “minimizarem os encargos” para o Estado. E nessa equação, o executivo vai valorizar as propostas que mantenham o maior número de trabalhadores na empresa.

António Costa Silva revelou que algumas das seis propostas incluem abrir a possibilidade “ao Estado de recuperar algum capital que injetou na empresa”, sob determinadas condicionantes, enquanto outros “consórcios e empresas internacionais têm visão de não só injetar dinheiro desde já, e dinheiro significativo, para manter a sua capacidade”.

Esta quinta-feira termina o prazo de análise das seis propostas vinculativas de entidades nacionais e estrangeiras à reprivatização da Efacec que a Parpública recebeu.

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