//Greve geral: Ministra considera “extemporâneo” anúncio da UGT

Greve geral: Ministra considera “extemporâneo” anúncio da UGT

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social considera que o anúncio de uma greve geral contra a reforma do pacote laboral é “extemporâneo”.

Maria do Rosário Palma Ramalho afirma, em entrevista à RTP, que a UGT “deve diferenciar-se da CGTP”, que desde o primeiro dia disse “que não queria negociar”.

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“Da parte da UGT, considero extemporâneo fazer agora este anúncio [da greve geral] porque estamos sentados à mesa a negociar”, afirmou a governante.

Maria do Rosário Palma Ramalho considera que há margem para negociar as mudanças no pacote laboral, mas avisa que “as linhas mestras” são para manter.

“As confederações sindicais não vocalizam esta parte, mas na verdade há um conjunto de direitos dos trabalhadores que são reforçados nesta reforma”, afirmou a ministra, dando como exemplo a licença parental, mas também para jovens e estudantes”, argumenta a ministra do Trabalho.

Com uma greve geral marcada para 11 de dezembro, Maria do Rosário Palma Ramalho defende que a atual lei laboral está desatualizada.

“Temos problemas estruturais muito graves que decorrem, justamente, entre outros fatores, do facto da nossa legislação não acompanhar a economia e não promover a produtividade. Basear-se num modelo de trabalho que é do século XX, que é até do século XIX”, argumentou a ministra.

Esta tomada de posição acontece depois de, em entrevista ao programa Dúvidas Públicas, da Renascença, Maria do Rosário Palma Ramalho admitir negociar o anteprojeto de alterações ao Código do Trabalho com “todos” os partidos no Parlamento, incluindo o Chega.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e da Segurança Social desafia o PS a não impor “linhas vermelhas” nas negociações. “Depois não se pode queixar que fomos negociar com outros partidos”, avisa a governante.

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