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A greve de 24 horas dos maquinistas da CP desta sexta-feira levou à supressão, entre as 00h e as 18h, de 695 comboios de um total de 989 programados, segundo informação divulgada pela transportadora.
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Neste período, foram efetuados 294 comboios, incluindo 293 de serviços mínimos. O nível de supressão foi de 70,3%.
No longo curso, foram suprimidos 41 comboios de 59 estimados e, no regional, de 237 composições programadas não se realizaram 166.
Nos urbanos de Lisboa, foram suprimidos 328 comboios de 468 programados e no Porto não circularam 141 de um total estimado de 198.
Nos urbanos de Coimbra foram suprimidos 19 comboios em 27 previstos neste período.
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Os maquinistas da CP cumprem uma nova greve de 24 horas, desde a meia-noite, com serviços mínimos decretados, convocada pelo Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), contra a última proposta de aumentos salariais de 51 euros.
A empresa prevê “fortes impactos” na circulação desta sexta-feira e ligeiras perturbações nos restantes dias até 18 de março, dia em que os maquinistas não irão realizar serviços que durem mais de sete horas e meia.
O tribunal arbitral decretou serviços mínimos de cerca de 30% a nível nacional, bem como no que seja necessário à segurança e manutenção do equipamento e instalações e de serviços de emergência e comboios de socorro.
A paralisação foi convocada em protesto contra a última proposta da empresa de aumentos salariais de 51 euros, que representa uma progressão média na carreira de 3,89% e que a estrutura sindical considera “claramente inaceitáveis”.
Assim, entre as 00h e as 23h59 de hoje, os trabalhadores fazem “greve à prestação de todo e qualquer trabalho dos trabalhadores das categorias representadas pelo SMAQ (com efeitos às últimas horas de quinta-feira e as primeiras horas de sábado)”.
Em fevereiro, as greves convocadas por vários sindicatos da CP levaram à supressão de centenas de comboios por dia.
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