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Além disso, o grupo, de origem italiana, tinha 248 milhões de euros em créditos adquiridos até setembro do ano passado, um aumento de 42% face ao mesmo período de 2019. Deste valor, 218 milhões são na área da saúde e 30 milhões de euros em outros setores da Administração Pública.
No mesmo comunicado, o grupo deu conta dos resultados consolidados do ano passado, com um lucro líquido ajustado de mais de 97 milhões de euros -1% do que no ano anterior.
O volume de novos negócios foi de 5.800 milhões de euros, um aumento de 9%, referiu o grupo.
A empresa deu ainda conta de um “portfólio de créditos a clientes estagnado, devido a processos de cobrança mais ágeis”.
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O grupo garante ter uma “forte posição de capital (Rácio de CET1 de 15.5% e Rácio de Capital total de 21.6%), com 107 milhões de euros de excedente de capital” e 169 milhões de euros em “dividendos acumulados de 2019 e 2020, que estão prontos para serem distribuídos, não sendo incluídos nos rácios de capital”.
“Num ano particularmente desafiante para as nossas sociedades e economias, a equipa do BFF manteve uma execução positiva”, disse Massimiliano Belingheri, presidente executivo do grupo, citado na mesma nota, acrescentando que a empresa conseguiu uma “boa rentabilidade, uma forte relação com clientes, aumento de volumes de negócio, uma excelente qualidade dos créditos e uma boa disciplina de custos”.
Por outro lado, “regista-se um aumento da liquidez do setor público, que acelerou pagamentos e impactou o interesse por parte dos clientes na venda dos créditos comerciais, sendo que também a cobrança de juros de mora desacelerou devido ao impacto do teletrabalho nas Administrações Públicas, em particular na área da Saúde”, referiu o gestor.
O grupo BFF opera em Itália, Croácia, República Checa, França, Grécia, Polónia, Portugal, Eslováquia e Espanha. Está ainda presente na Alemanha, Países Baixos e Irlanda, no negócio ‘online’.
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