
O Grupo Jerónimo Martins, dono do Pingo Doce, anunciou esta quinta-feira que vai enviar cinco milhões de euros, em dinheiro, para apoiar os refugiados vitimas da invasão na Ucrânia.
A soma será repartida de forma igual por cinco organizações “que estão ativamente a recolher fundos e a trabalhar no terreno para apoiar as pessoas na Ucrânia e os refugiados, e mitigar o seu sofrimento”, refere a nota enviada à Renascença.
Cada uma destas organizações vai receber um milhão de euros: a Cruz Vermelha Polaca, a Cáritas Polaca, a Ação Humanitária Polaca, a Missão Médica Polaca e as Aldeias de Crianças SOS, na Polónia.
Esta verba soma-se a outros dois milhões, já doados pela Biedronka, a maior Companhia do Grupo Jerónimo Martins, e a Fundação Biedronka, “para o apoio alimentar e não alimentar, em colaboração com ONG (Organização Não Governamental) e outras instituições públicas e da sociedade civil na fronteira.”
“Todos nós no Grupo Jerónimo Martins estamos com o povo polaco no seu admirável esforço coletivo para ajudar os ucranianos neste tempo de profunda crise humanitária”, diz o presidente do Grupo Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos, citado no comunicado.
Também o Grupo Schwarz, das cadeias Lidl, anuncia que vai doar 10 milhões em bens.
Já tinham sido avançados três milhões, em valor e em espécie, e o valor sobe agora para os dez milhões. No comunicado, o grupo empresarial diz-se “chocado com os acontecimentos e desenvolvimentos na Ucrânia”, salientando que a “rápida ajuda e sem burocracias é agora a principal prioridade”.
Para a fronteira vão seguir “alimentos não perecíveis, têxteis domésticos, artigos de higiene e outros produtos de necessidade urgente.
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