Depois de oito meses de barreiras ao comércio, China e Estados Unidos estarão à beira de assinar um acordo. A notícia foi avançada este domingo pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal e pela agência Reuters. Os dois líderes mundiais deverão reunir-se a 27 de março na Florida para pôr um ponto final à guerra comercial.
Segundo a Reuters, que cita fontes próximas das negociações, os dois países estarão já numa fase avançada das conversas. Os Estados Unidos prometem recuar na imposição de tarifas no valor de 200 mil milhões de dólares aos bens chineses e a China também deverá ceder, eliminando as tarifas impostas em forma de retaliação, além de se comprometer com reformas estruturais na economia.
Desde o verão de 2018, os EUA já impuseram tarifas aos bens chineses no valor de 250 mil milhões de dólares. A China retaliou com taxas no valor de 110 mil milhões de dólares.
Os detalhes do acordo ainda não são conhecidos, nomeadamente em relação à exigência dos norte-americanos no que toca à proteção de propriedade intelectual, à transferência de tecnologia e à redução de subsídios pagos pelo Estado à indústria chinesa. A China, por sua vez, deverá tomar medidas no sentido reduzir as tarifas no setor automóvel e aumentar as importações de produtos agrícolas e gás natural aos EUA.
Na semana passada Donald Trump adiou o aumento das tarifas impostas aos bens chineses, previsto para 1 de março, que deveria aumentar as taxas de 10% para 25%.
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