//Há 45 mil funcionários do Estado em teletrabalho, menos do que na primavera

Há 45 mil funcionários do Estado em teletrabalho, menos do que na primavera

O número de funcionários públicos do Estado em teletrabalho está em 45 mil, abaixo do nível do primeiro estado de emergência da pandemia, de março passado, quando perto de 70 mil trabalhadores ficaram em casa, indicou nesta terça-feira a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, no parlamento.

São 70 mil aqueles que podem ficar em teletrabalho, de acordo com as funções que exercem, notou a governante. “Deparamo-nos mais uma vez com a necessidade de manter em casa os trabalhadores da Administração Pública com funções compatíveis com o teletrabalho num número total que, na administração central, ronda os 70 mil”.

Porém, neste momento, são apenas 45 mil aqueles que estão em teletrabalho, nos dados detalhados mais à frente na apresentação parlamentar. “Estamos novamente a voltar a fechar. Ainda não chegámos (aos 70 mil), não sei se chegaremos, embora seja isso que em princípio deve acontecer em função do combate à pandemia”.

Além disso, há três mil trabalhadores da Administração Central em isolamento profilático e outros mil com doenças crónicas que os impedem de trabalhar presencialmente nesta fase, juntou Alexandra Leitão, sem dados para aqueles que neste momento estarão ausentes para apoio a menores de 12 anos devido à suspensão das aulas presenciais.

“Tal como em março, a máquina do Estado vai manter-se funcionar”, assegurou junto dos deputados no início desta tarde, em audição na Comissão de Administração Pública, Modernização Administrativa, Descentralização e Poder Local, garantindo que esta está agora “ainda mais preparada do que no passado”.

Alexandra Leitão assinalou que o número daqueles colocados em funções remotas representa cerca de um décimo dos trabalhadores da Administração Pública no final de setembro passado, mais de 700 mil.