A percentagem de imigrantes em Portugal empregada no setor do turismo baixou 6% em 2017, comparando com o ano anterior, segundo o estudo “Estrangeiros no mercado de trabalho em Portugal” do Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho.
Já no respeita às atividades económicas que empregaram mais trabalhadores estrangeiros, no ano em análise, o “alojamento, restauração e similares” (14,6%) continuam a aparecer no topo da lista.
Por comparação, nas mesmas atividades, foi estimada uma concentração de 59,6% da população portuguesa empregada.
O estudo refere também que 107,6 mil imigrantes (65,5%) estavam a trabalhar em Portugal no ano passado, dos quais 57,9 mil mulheres (53,8%) e 49,8 mil homens (46,3%), o que equivale a 2,3% da população empregada no país.
Em relação ao ano anterior, esta população cresceu 4%, ainda que mais para homens (6,6%) do que para mulheres (1,9%). A grande maioria dos trabalhadores estrangeiros esteve empregada por conta de outrem (86,5%), enquanto cerca de 13,1% trabalhou por conta própria.
Dados do gabinete de estatísticas nacional mostram que perto de 36,2% dos trabalhadores por contra de outrem receberam, em 2017, uma remuneração mensal entre 900 e 600 euros. Já a percentagem de pessoas a ganhar entre 600 e 310 euros baixou para 31,8%.
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