
Há presença excessiva de espanhóis na banca em Portugal, de acordo com o mais recente barómetro da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE).
A ideia foi inicialmente deixada pelo ministro das Finanças, para justificar a oposição à compra do Novo Banco pelos espanhóis da CaixaBank.
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Segundo o barómetro de maio da Associação Cristã de Empresários e Gestores, a maioria dos inquiridos também considera um problema a concentração de capital espanhol neste setor.
O ministro Miranda Sarmento já defendeu publicamente que não concorda com a entrada de mais espanhóis para a banca nacional, onde já controlam um terço do mercado, e não está sozinho.
Segundo o último barómetro da ACEGE, a maioria, mais de 56%, também considera um problema a presença excessiva de capital espanhol, mas 40% não se opõem.
Esta questão tem ganho relevância, depois do CaixaBank ter apresentado uma proposta para adquirir o Novo Banco.
Ainda de acordo com o barómetro de maio, o primeiro depois das legislativas, o Governo tem agora mais estabilidade governativa e condições para, entre outras medidas, aprovar uma nova descida do IRC. Uma ideia defendida por 86% dos inquiridos.
Mais de metade, 71%, confia também nas estimativas apresentadas pela coligação governativa, apesar de cada vez mais organizações, nacionais e internacionais, contestarem o otimismo do governo.
As opiniões dividem-se sobre a utilidade de uma revisão constitucional. O primeiro-ministro já disse que não é uma prioridade. Entre os empresários inquiridos, 46% defendem que o processo avance, enquanto 44% diz que não é o momento.
Responderam a este inquérito 108 associados da ACEGE, entre os dias 6 e 11 de junho. O barómetro mensal é uma iniciativa da Associação Cristã de Empresários e Gestores, em colaboração com a Renascença, o Eco e a Netsonda.
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