//Habitação e Finanças duplicam despesa. Que Ministérios ganham mais com o OE 2024?

Habitação e Finanças duplicam despesa. Que Ministérios ganham mais com o OE 2024?

A pasta da Ciência e Ensino Superior conta com mais 255 milhões que no ano passado, um aumento de 7,6% em relação a 2023, enquanto a Educação orçamenta mais cerca de 400 milhões de despesa – eram 6,9 mil milhões de euros no ano passado, que passam agora a 7,3 mil milhões.

Na Cultura, é previsto um crescimento da despesa consolidada de 8,6%, com o ministério a receber mais 62 milhões de euros. A Agricultura ultrapassa os 1,5 mil milhões de despesa e conta com mais 28 milhões para gastar – um crescimento de 1,9%.

A Defesa prevê gastar mais 343 milhões de euros, relativamente aos 2,5 mil milhões executados no ano passado – um aumento de 13,7% -, enquanto a Administração Interna orçamenta quase 2,6 mil milhões, mais 140 milhões que os executados no ano passado (+5,7%).

O único ministério a ficar com menor dinheiro para gastar é o do Trabalho e Segurança Social: a despesa consolidada orçamentada para a pasta de Ana Mendes Godinho reduz-se de 27,1 mil milhões para os 25,6 mil milhões – uma descida de 5,6% que o Ministério das Finanças explica com a com a integração no orçamento de 2023 da Caixa Geral de Aposentações, que tem um peso de 11,8 mil milhões de euros.

Peso da Saúde reduz-se, fatia do Ambiente duplicou em dois anos

Cruzando os valores de despesa consolidada entre Ministérios, os programas orçamentais das Finanças e de Gestão da Dívida Pública representam quase dois terços do OE 2024, com o Ministério do Trabalho a ser a segunda pasta com maior peso no Orçamento: pouco mais de 10%, que fica abaixo dos 13,5% de há dois anos.

O peso na Saúde, que em 2021 estava nos 8%, já está abaixo dos 6,4%, e o da Educação também caiu nos últimos dois anos e está abaixo dos 3%.

No sentido contrário, o orçamento nos programa de Cultura tem vindo a subir, mas continua a representar apenas 0,32% da despesa orçamental consolidada.

O Ministério da Habitação veio duplicar o seu peso no OE 2024 e representa agora 0,42% da despesa, enquanto o Ambiente tem agora uma fatia de 2,4% no Orçamento, quando há dois anos era de pouco mais de 1%.

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