//Horta Osório: “É justo que renunciemos a todos os prémios de 2020”

Horta Osório: “É justo que renunciemos a todos os prémios de 2020”

“À luz das incertezas e dos desafios extremos apresentados pela crise da Covid-19 e como parte de nosso compromisso contínuo de apoiar todos os nossos clientes, colegas e comunidades”, os diretores executivos e o comité executivo do Lloyds Banking Group pediram para não receber os bónus a que teriam direito em 2020. A decisão foi tomada “em solidariedade com as comunidades em que operamos e em reconhecimento às prioridades de nossos stakeholders”, explicam em comunicado a que o Dinheiro Vivo teve acesso.

Desde o início da pandemia que o banco tem dado vida a uma série de iniciativas e medidas que visam ajudar centenas de milhares de empresas e clientes individuais, incluindo moratórias de créditos, mesmo pessoais, a mais de 400 mil clientes e a criação de uma almofada de 500 libras livres de impostos nos descobertos e cartões de crédito. Para as empresas foram ainda concedidas moratórias nos pagamentos de prestações e extensões de linhas de crédito.

O banco diz-se ativamente empenhado em ajudar a implementar as medidas de apoio do governo às empresas e “a trabalhar sem descanso para apoiar os nossos clientes” para ajudá-los a ultrapassar este momento tão difícil”.

“Estamos a fazer todos os esforços possíveis para apoiar os nossos clientes, colegas e comunidades”, justifica o presidente do Lloyds, António Horta Osório. “Compreendemos as dificuldades e os desafios que enfrentam nestes tempos sem precedentes e estamos a trabalhar em ritmo acelerado para fornecer todo o apoio de que precisam. À luz disto, a coisa certa a fazer é que os diretores executivos e os administradores do grupo renunciem a todos os seus direitos a bónus para este ano”, sublinha o banqueiro.

Por outro lado, o grupo confirmou que todos os seus colaboradores serão pagos de acordo com os contratos, independentemente da sua função, “da forma como a pandemia venha a afetar os seus postos de trabalho ou de quaisquer outras circunstâncias”. A par das medidas tomadas para salvaguardar a segurança de todos, o banco pretende assim garantir que continuará “a servir todos os clientes” da forma como eles precisarem.

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