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A Associação das Empresas Familiares considera que a nomeação de António Horta-Osório para chairman da Bial promove a farmacêutica ao grupo de empresas que são geridas “ao mais alto nível de forma profissional”. Em comunicado, Peter Villax, presidente da associação, defende que este “é um exemplo a seguir por todas as empresas familiares”.
Horta-Osório vai liderar o conselho de administração da Bial já a partir de abril, substituindo Luís Portela, que se retira, dedicando-se à Fundação Bial, aos livros e à família. O novo chairman terá como tarefas contribuir para a definição das grandes linhas estratégicas da Bial, tendo em vista a consolidação da empresa a nível internacional.
Uma nomeação que, para a AEF, é um “sinal da evolução” das empresas familiares para uma “gestão profissionalizada”, com a participação de executivos e administradores independentes e não-familiares.
“A entrada de administradores independentes é um indicador de sofisticação do modelo de gestão e de governo, alarga os horizontes e aumenta as possibilidades de qualquer empresa. Faço votos para que mais famílias de grandes empresas sigam o exemplo da família Portela”, diz Peter Villax.
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Já Alexandra Abreu Loureiro, vogal da direção da AEF, argumenta que, mesmo sem estarem cotadas em bolsa, “é desejável” que as empresas familiares tenham “modelos de governo da sociedade rigorosos”, cumprindo os requisitos das cotadas. “A entrada de António Horta-Osório na Bial vai nesse sentido e é um sinal de modernidade”, afiança.
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