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O presidente executivo do Lloyds Bank, António Horta Osório, disse que a comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD) é uma “questão essencial em termos de transparência e confiança dos portugueses”.
O banqueiro estima que a injeção de capital no banco público custou cerca de 2.000 euros a cada família e, por isso, os portugueses precisam de saber “o que aconteceu” e se as decisões foram tomadas de forma adequada, ou não.
Horta Osório falava aos jornalistas à margem da conferência da AICEP “Exportações & Investimento”, que decorre esta sexta-feira na Nova School of Business and Economics, em Carcavelos, concelho de Cascais.
Questionado sobre o empresário Joe Berardo, o banqueiro respondeu não querer fazer “comentários em particular personalizados”, mas disse que, como tem vindo a referir “há vários anos, a questão da CGD é uma questão essencial em termos de transparência e de confiança dos portugueses, porque o banco pertence aos portugueses.
“Penso que é um princípio fundamental de transparência e justiça saber exatamente o que se passou com os grandes problemas que originaram essa injeção de capitais dos portugueses. E as audições do parlamento, obviamente, vão nessa direção e é positivo”, afirmou.
A audição do empresário Joe Berardo na comissão parlamentar de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai ser enviada ao Ministério Público, disse esta quarta-feira o presidente da comissão.
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