//Hotelaria espera nove meses de retoma e atingir receitas de 14 a 15 mil milhões de euros

Hotelaria espera nove meses de retoma e atingir receitas de 14 a 15 mil milhões de euros

O presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) afirma que, apesar da dificuldade criada pela conjuntura, a retoma “à séria” pode acontecer no verão, esperando receitas entre 14 e 15 mil milhões de euros este ano, ainda abaixo de 2019.

“É facto que a recuperação, a retoma, digamos assim, começou no ano passado, ou no verão. Primeiro na Madeira, depois no Algarve, depois nas cidades, com Lisboa e Porto, com o interior sempre com mais afluência e mantendo uma boa procura”, no entanto, quando se estava a começar a recuperar veio “a quinta vaga dificultar muito a situação”, começa por lembrar Raul Martins em entrevista à Lusa.

Assim, sem dar para somar, esteve também a procura nos últimos três meses, tal como já antevira.

“Dezembro, janeiro e fevereiro foram maus, foram muito maus por força da pandemia. Março já está em boa recuperação e, sucessivamente, abril será razoável e teremos retoma à séria, digamos, a partir do verão. Penso que o verão será já em plena retoma e depois na segunda metade [do ano] continuaremos essa retoma”, estima o responsável.

Com isto, a AHP diz que 2022 será um ano que “não é todo ele de uma retoma maior” porque houve “um início destes primeiros três meses muito baixos, que vão influenciar aquilo que vai ser a segunda metade ou os nove meses que faltam” para acabar o ano, mas que pensam vir a ser “muito bons por força da procura que se pretende”.

“Agora temos este constrangimento resultante do aumento dos preços dos combustíveis em especial, que põem aqui alguma interrogação ou alguma retração nessa situação. E isso é uma preocupação”, refere. Mas não a única.