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A IAG, a que pertencem as companhias Iberia, British Airways, Vueling, Aer Lingus e Level, apresentou um prejuízo de 87 milhões de euros até março deste ano, menos 700 milhões de euros que em idêntico período de 2022.
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A redução do prejuízo contabilizado no primeiro trimestre deste ano ficou a dever-se à “forte recuperação” das viagens aéreas, justifica o International Airlines Group (IAG) em comunicado.
De acordo com a informação enviada à Comissão Nacional do Mercado de Valores espanhola (CNMV), a Iberia alcançou os melhores resultados financeiros do grupo, com um lucro operacional, excluindo rubricas excecionais, de 66 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, o mais elevado da sua história neste período.
Estes resultados foram publicados um dia depois de a IAG ter anunciado a saída de Javier Sánchez Prieto da presidência da Iberia, cargo que será ocupado interinamente por Fernando Candela, que exercerá funções entre julho e dezembro deste ano.
Entretanto, o grupo registou receitas até março no valor de 5.889 milhões de euros, mais 71,4% do que no ano anterior, devido à “forte recuperação da procura de voos” dirigidos ao lazer, quer de curto como de longo curso, enquanto a procura de voos de negócios apresentou uma subida da procura menos rápida.
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A capacidade de a IAG transportar passageiros está atualmente a aproximar-se dos níveis pré-pandemia da covid-19.
Nos primeiros três meses deste ano, a capacidade da IAG medida em assentos por quilómetros oferecidos (AKO) aumentou 46% face ao primeiro trimestre do ano passado e em 2022 ficou apenas 5% abaixo do valor registado até março de 2019 (período pré-pandemia).
A evolução positiva observada ficou também a dever-se ao bom desempenho da rentabilidade do grupo e ao efeito positivo da descida dos preços dos combustíveis, embora estes tenham quase duplicado, para 1.758 milhões de euros, devido ao crescimento da atividade aérea.
O primeiro trimestre do ano é normalmente o mais fraco no setor dos transportes aéreos, mas a IAG obteve um lucro operacional, antes de rubricas excecionais, de nove milhões de euros, na comparação com a perda de 718 milhões de euros, observada no ano anterior.
As receitas geradas pelos passageiros totalizaram 5.041 milhões de euros, mais 90% do que no mesmo trimestre do ano precedente (2.655 milhões), embora as receitas geradas pelo transporte de cargas tenham caído 25%, para 323 milhões de euros, devido à recuperação do transporte marítimo.
As perspetivas para o verão são encorajadoras, com 80% das receitas previstas para o segundo trimestre já reservadas e uma recuperação total da atividade pré-pandemia nos mercados estratégicos da América Latina e do Atlântico Norte.
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