
A Iberdrola, principal proprietária de Almaraz, vai mesmo pedir a extensão da vida útil da central nuclear e garante que está a trabalhar, em conjunto com a Endesa e a Naturgy, na apresentação do pedido de prorrogação da exploração da central. O El País, que avança a notícia, escreve que o pedido será feito para um período de mais três anos, até 2030, e será apresentado antes de outubro chegar ao fim.
Fonte da elétrica basca, escreve o jornal espanhol, adianta que “os parceiros estão a trabalhar na estrutura de governação para apresentá-lo o quanto antes ao Ministério para a Transição Ecológica, antes da entrega da documentação ao Conselho de Segurança Nuclear”.
Segundo um porta-voz da Iberdola, na reunião desta terça-feira as três empresas “analisaram as operações da central nuclear de Almaraz, onde se trabalha com um cenário de continuidade, mantendo a instalação em perfeitas condições técnicas, como reconheceu recentemente a WANO (World Association of Nuclear Operators) ao atribuir-lhe o nível de excelência”, acrescentou.
A posição agora assumida leva à abertura de um novo processo administrativo, escreve o El País. As proprietárias de Almaraz — Iberdrola, Endesa e Naturgy — terão de solicitar individualmente autorização aos seus conselhos de administração para pedir a prorrogação. Se conseguirem luz verde, deverão ratificar o acordo desta reunião das Centrais Nucleares de Almaraz e Trillo, que terá de ser remetida à tutela. Só então, o ministério decidirá sobre a continuidade da central.











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