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A Convenção Nacional não eletiva da IL que estava prevista para o início de dezembro foi adiada para que o partido esteja focado nas eleições legislativas antecipadas, para “retirar o PS da governação”, decidiu este domingo o Conselho Nacional liberal.
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“O Conselho Nacional da IL acabou corajosamente de tomar a decisão de adiar a sua VIII Convenção Nacional de 1, 2 e 3 de dezembro para data a agendar oportunamente”, anunciou aos jornalistas Pedro Ferreira, vice-presidente da mesa daquele órgão.
Na opinião do dirigente liberal, “é preciso coragem na decisão política de pôr a IL focada no que é essencial, que é retirar o PS da governação”, e “encontrar soluções novas, frescas, inovadoras”.
Pedro Ferreira explicou que esta convenção, que tinha na agenda a alteração aos estatutos e o programa político, “seria muito para falar para dentro” e aquilo que é preciso “neste momento é falar para os portugueses”.
Segundo o dirigente liberal, a proposta de adiamento foi aprovada por larga maioria, com “54 votos a favor, quatro abstenções e quatro votos contra”.
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Ficou ainda estabelecido que até ao final do ano será convocado um novo Conselho Nacional para agendar a nova data da Convenção Nacional e rever alguns prazos administrativos em termos do regimento.
Pedro Ferreira esclareceu que, apesar deste adiamento, não podem entrar novos projetos globais de alteração aos estatutos e, por isso, quando a convenção se realizar estarão em discussão e votação os dois projetos que já existem e são do conhecimento dos membros.
Um deles foi aprovado pelo Conselho Nacional na sequência da proposta do Grupo de Trabalho Estatutário e um outro foi proposto pela iniciativa “Estatutos + liberais”, que tem entre os porta-vozes o antigo candidato às eleições presidenciais apoiado pela IL Tiago Mayan Gonçalves e o primeiro presidente liberal, Miguel Ferreira da Silva.
Na última convenção, ambos apoiaram a deputada Carla Castro para a liderança da IL.
As eleições legislativas antecipadas foram marcadas para 10 de março pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na sequência da demissão do primeiro-ministro, o socialista António Costa, visado numa investigação da Justiça.
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