O investimento em imobiliário comercial deverá situar-se nos 2.500 milhões de euros até ao final este ano, volume que a verificar-se representará uma quebra homóloga de 20%, estima a Cushman & Wakefield.
Segundo o Market Update da consultora, nos primeiros seis meses do ano foram transacionados 1.670 milhões de euros em imobiliário comercial no país, um crescimento homólogo de 50%, distribuídos por 27 operações.
Para este resultado contribuiu a venda de 50% da joint-venture Sierra Prime pela Sonae Sierra e APG à Allianz Real Estate e Elo, por cerca de €800 milhões, e que compensou a quebra de 88% registada no segundo trimestre, para os €87,5 milhões.
Segundo o relatório, o investimento estrangeiro diminui para os 71%, refletindo praticamente um triplicar do capital nacional face ao mesmo período de 2019, para os €491 milhões. O setor de retalho atraiu 56% do capital investido, seguido por escritórios (21%) e hotelaria (18%).
Como destaca a Cushman & Wakefield, “a previsível quebra na receita operacional dos imóveis e a maior aversão ao risco pelos bancos no financiamento de transações imobiliárias contribuíram para o abrandamento da atividade de investimento”.
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