//Impresa avalia “impacto potencial” do ciberataque e toma “medidas necessárias” para repor normalidade

Impresa avalia “impacto potencial” do ciberataque e toma “medidas necessárias” para repor normalidade

A Impresa está a a avaliar o “impacto potencial” do ataque informático e, em simultâneo, a “tomar as medidas necessárias para repor” a normalidade no acesso aos conteúdos noticiosos das marcas do grupo – algo que admite que levará algum tempo. O grupo também está disponível para esclarecer os leitores e adianta que, até ao momento, os hackers não pediram qualquer resgate. Contudo, os dados dos leitores foram acedidos pelo grupo Lapsus$, embora a dona da SIC afirme que não há evidências, até ao momento, de que os dados tenham sido indevidamente usados ou destruídos, pelo que aconselha a alteração de passwords. A Impresa garante, ainda, que o ataque não compromete a publicação da edição semanal do Expresso, na sexta-feira, edição que assinala os 49 anos do jornal.

Além disso, na próxima sexta-feira, dia 7 de janeiro, está garantida a publicação da edição semanal do EXPRESSO, um número especial que assinala os 49 anos do jornal.

“[A Impresa] foi alvo de um ataque informático no domingo, dia 2 de janeiro, na sequência do qual os sites de informação do Jornal Expresso e dos canais de televisão SIC e SIC Notícias, bem como a plataforma OPTO, ficaram temporariamente indisponíveis ao público”, começa por dar conta um comunicado da dona da SIC à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), esta quarta-feira.

Reiterando que se tratou de uma “intrusão ilícita”, a Impresa, que é liderada por Francisco Pedro Balsemão, garantiu que “desencadeou, imediatamente, em conjunto com uma equipa de especialistas, uma operação de avaliação do impacto potencial desse ataque ilegítimo e desencadeou ações preliminares de proteção e contenção e está a tomar as medidas necessárias para repor, o quanto antes, o normal e regular acesso aos conteúdos noticiosos do grupo”.