//Impresa e Media Capital recebem ‘fatia de leão’ da publicidade do Estado

Impresa e Media Capital recebem ‘fatia de leão’ da publicidade do Estado

O diploma que estipula a forma como o Estado vai distribuir os 15 milhões de euros de investimento publicitário pelas várias empresas de comunicação social do país foi publicado esta terça-feira em Diário da República. Os órgãos de comunicação de âmbito nacional recebem 11,250 milhões de euros, e os de alcance regional ou local um total de 3.750 milhões.

A Impresa, que detém a estação de televisão SIC e o semanário Expresso, é o grupo que vai receber mais dinheiro em publicidade institucional, um total de 3,491 milhões de euros, seguida de perto pela Media Capital, proprietária da TVI e Rádio Comercial, que receberá 3,342 milhões.

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A Cofina, dona do Correio da Manhã e CMTV, receberá de publicidade do Estado 1,691 milhões de euros, e o Global Media Group, detentor dos títulos DN, JN, TSF e também Dinheiro Vivo, beneficiará de 1,064 milhões de euros em anúncios públicos. Reservados para a rádio Renascença estarão pouco mais de 480 mil euros, para a Trust in News (revistas Visão e Exame) 406 mil, para a empresa detentora do desportivo A Bola 329 mil, e para o diário Público vão 315 mil euros.

O governo aprovou, no dia 16 de maio, uma alteração à lei que permitiu “a aquisição antecipada de espaço publicitário nos órgãos de comunicação social de forma mais célere, no contexto de pandemia”.

O diploma publicado hoje indica também quais as entidades do Estado que vão adquirir a publicidade. A Direção-Geral da Saúde será a que mais vai investir (sete milhões de euros). “A presente pandemia aumentou significativamente as necessidades do Estado em fazer campanhas de publicidade institucional, designadamente sobre as medidas higiénicas e de confinamento que os cidadãos tiveram de tomar. Essa necessidade prolongar -se -á durante este ano, não só para as medidas diretas de prevenção da pandemia mas também, e sobretudo, para a retoma da atividade económica e cultural”, justifica o executivo.

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