O Governo assegurou esta terça-feira que está “desde o primeiro dia” a avaliar os prejuízos dos incêndios rurais no Centro e no Norte do país, tendo já realizado levantamentos para garantir o apoio rápido às populações afetadas.
Num comunicado conjunto, o Ministério da Economia e Coesão Territorial e o Ministério da Agricultura e Mar referem que os levantamentos estão a ser realizados pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro e do Norte, pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e por serviços regionais da Agricultura e Mar, em articulação com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e a Proteção Civil.
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Segundo o executivo, a recolha de informação destina-se a identificar prejuízos em explorações agrícolas, habitações, indústrias e comércios, para assegurar uma resposta célere com apoios financeiros.
“Desta forma, são identificadas as necessidades de reparação das explorações atingidas, a reposição do potencial produtivo, as primeiras habitações afetadas, assim como as indústrias e comércios. O Governo, tal como fez nos incêndios de setembro de 2024, ajudará rapidamente as populações, agricultores, produtores, empresários e os que sofreram perdas e prejuízos, em primeira habitação, culturas, animais, e equipamentos agrícolas, industriais e comerciais”, explica a nota.
A tutela indica ainda que a DGAV ativou uma linha de apoio permanente (213 329 621), disponível 24 horas, para reportar necessidades relacionadas com rações, acolhimento e encaminhamento de animais.
“Desde o primeiro dia o Governo tem estado ativamente ao lado das populações”, afirmou o ministro da Economia e Coesão Territorial, Castro Almeida, citado na nota.
No mesmo sentido, o ministro da Agricultura e Mar, José Manuel Fernandes, garantiu que “os agricultores e as comunidades afetadas nunca estarão sozinhos”.
Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração da situação de alerta desde 2 de agosto.
Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual chegaram dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos fogos.
Segundo dados oficiais provisórios, até esta terça-feira arderam mais de 201 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.
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