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Na última sexta-feira, o Novo Banco anunciou a intenção de pedir mais 598,3 milhões de euros ao Fundo de Resolução, para fazer face aos prejuízos de 1329,3 milhões de euros relativos a 2020. Ontem, o presidente da República, questionado sobre o assunto, afirmou que “o que foi noticiado supõe ainda uma série de dados, de esclarecimentos, de elementos de informação”, pelo que seria “prematuro” pronunciar-se sobre a matéria. No entanto, Marcelo Rebelo de Sousa admitiu que considera uma “prioridade garantir a estabilidade do sistema financeiro português e, dentro dele, do sistema bancário”.
“Para haver reconstrução do país, uma peça chave é naturalmente o sistema bancário”, disse o chefe de Estado.
Já o primeiro-ministro, António Costa, afirmou que o pedido de capital do Novo Banco ao Fundo de Resolução “será apreciado”, mas considerou que “manifestamente ultrapassa” aquilo que se avalia ser devido.
A transferência de 476 milhões de euros prevista na proposta de Orçamento do Estado para o Fundo de Resolução, destinada a financiar o Novo Banco, acabou por ser chumbada no Parlamento, mas o governo já indicou que irá cumprir o contrato estabelecido aquando da venda da instituição financeira à Lone Star.
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Na sexta-feira, em comunicado do Ministério das Finanças, o Governo disse estar “plenamente convicto” de que o valor final do Fundo Resolução a transferir para o Novo Banco, “após a verificação das entidades competentes, ficará abaixo do previsto na proposta de OE2021”, segundo um comunicado.
As Finanças dizem depois que “o Governo ficará a aguardar pela informação que lhe seja transmitida pelo Fundo de Resolução sobre esta matéria”.
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