
No âmbito do SAFE, Portugal poderá ter acesso a quase seis mil milhões de euros em empréstimos para reforçar a prontidão militar e a aquisição de meios. Para isso tem de se candidatar e Rui Santos diz que as reuniões com a indústria já deviam ter começado.
“O grande desafio é saber investir de forma inteligente. Não basta dizer que não é um custo, que é um investimento e vai ter retorno. Essa é a base de princípio e está bem, mas só vamos ser bem sucedidos se trabalharmos em conjunto e, até agora, não há colaboração por forma a garantir que haja a integração que é essencial. No SAFE, as decisões estão a ser tomadas até fim de novembro, na seleção de parceiros internacionais, e temos uma janela temporal muito curta para garantir que Portugal faz uma boa aposta e que consegue reter parte desse benefício económico em Portugal”, diz Rui Santos.
Este responsável sublinha que o desafio passa agora por saber investir de forma inteligente.
“Não se pode esquecer que dos cerca de seis mil milhões do SAFE, de que se fala para Portugal, 70% a 80% serão para adquirir equipamentos internacionais, porque não temos grandes plataformas em Portugal.”
A importância de trabalhar em equipa
Acrescenta que “se não soubermos, numa perspetiva de colaboração com a indústria e ministérios, trabalhar conjuntamente para aproveitar as oportunidades, vai ser impossível termos o retorno económico que queremos e que outros países conseguem fazê-lo com mais impacto”.
O Cluster AED é um dos que marca presença na SEGUREX – o Salão Internacional de Proteção, Segurança e Defesa, que junta até esta quinta-feira várias empresas em busca de mais negócios na àrea da defesa.
Uma delas é a Citeve, o Centro Tecnológico Têxtil, com sede em Vila Nova de Famalicão. Estudam materiais portugueses e estampados com tecnologia para, por exemplo, coletes balísticos e fatos camuflados. Partem do projeto até ao negócio.











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