Estão a ser avaliadas menos habitações para atribuição de crédito e desceu também o valor atribuído. É a conclusão do Instituto Nacional de Estatística.
O valor mediano da avaliação bancária recuou nove euros por metro quadrado em outubro, face ao mês anterior, para 1.420 euros. Já o número de avaliações diminuiu 8,6% face a outubro de 2021, para 25,6 mil. Este foi mesmo o quarto mês consecutivo de redução no número de avaliações e está 22,7% abaixo dos valores de maio, quando tinha sido alcançado o pico da série.
O maior aumento mensal registou-se na Madeira (2,2%) e o Norte é a única descida (-0,2%). Em termos homólogos, o Algarve apresenta a maior subida (18,8%) e o Norte o menor aumento (10,7%).
O valor mediano da avaliação bancária nos apartamentos em outubro ficou em 1.581 euros por m², o que significa uma subida homóloga de 14,2%. Os apartamentos mais caros estão no Algarve (1.967 euros/m²) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.878 euros/m²). Os mais baratos estão no Alentejo (1.033 euros/m).
Por tipologia, em outubro o valor mediano das avaliações nos T2 caiu 8 euros, para 1.599 euros/m², e nos T3 caiu 2 euros, para 1.400 euros/m². Estas duas tipologias representam quase 80% das avaliações.
Já nas moradias, o valor mediano da avaliação foi de 1.142 euros/m², mais 13,1% do que há um ano. O Algarve é a região mais cara (2.079 euros/m²) seguida da Área Metropolitana de Lisboa (2.009 euros/m²). O Centro e o Alentejo apresentam as avaliações mais baixas: 927 euros e 937 euros/m², respetivamente.
Apesar desta descida, o valor mediano da avaliação está 169 euros acima dos 1.251 euros por metro quadrado observados em outubro do ano passado.
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