O Índice de Preços no Consumidor (IPC) subiu em outubro 1,8% face ao mesmo mês de 2020 e 0,3 pontos percentuais em relação a setembro, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Esta taxa coincide com o valor da estimativa rápida divulgada pelo INE em 29 de outubro, ficando assim acima do valor do indicador registado em setembro.
O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação homóloga de 1,1% (valor 0,2 pontos percentuais acima do verificado em setembro), tal como tinha já sido adiantado em outubro pelo instituto.
O agregado relativo aos produtos energéticos apresentou uma taxa de variação de 13,4% (10,5 no mês precedente), enquanto o índice referente aos produtos alimentares não transformados registou uma variação homóloga de -0,7%, contra os -0,4% em setembro.
Entre as classes de despesa e face ao mês precedente, destacam-se os aumentos das taxas de variação homóloga das classes de Educação e Restaurantes e Hotéis, com variações de 1,1% e 0,9%, respetivamente, contra os -1,2% e -0,4% registados no mês anterior.
Por outro lado, houve uma diminuição das taxas de variação homóloga das classes Bens e Serviços Diversos e da Saúde, com variações de 0,5% e 1,8%, contra 1,1% e 2,0% face a setembro.
A variação mensal do IPC foi 0,5% (0,9% no mês precedente e 0,1% em outubro de 2020) e a variação média dos últimos 12 meses foi 0,8% (0,6% em setembro).
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português apresentou uma variação homóloga de 1,8%, taxa superior em 0,5 pontos percentuais à do mês anterior e inferior em 2,3 pontos percentuais ao valor estimado pelo Eurostat para a área do euro (em setembro de 2021, esta diferença foi 2,1 pontos percentuais).
O IHPC registou uma variação mensal de 0,4% (0,8% no mês anterior e -0,1% em outubro de 2020) e uma variação média dos últimos doze meses de 0,4% (0,2% no mês precedente).
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