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A inflação homóloga na OCDE subiu para 10,3% em agosto, contra 10,2% em julho e 10,3% em junho. Num comunicado hoje divulgado, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) afirma que em agosto face a julho, a inflação global diminuiu em 16 dos 38 países da OCDE, principalmente devido a aumentos mais suaves dos preços da energia.
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Contudo, adianta a organização, 15 países da OCDE continuaram a registar uma inflação de dois dígitos em agosto, com as taxas mais elevadas observadas na Estónia, Letónia, Lituânia e Turquia (todas acima dos 20%).
A inflação homóloga dos preços da energia na OCDE caiu para 30,2% em agosto, contra 35,3% em julho, com decréscimos em mais de 60% dos países da OCDE.
Pelo contrário, tanto a inflação dos alimentos como a inflação excluindo alimentos e energia continuaram a aumentar na OCDE, em agosto.
A inflação homóloga foi também amplamente constante nos países do G7, atingindo 7,5% em agosto.
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A inflação diminuiu no Canadá, França, Reino Unido e Estados Unidos, impulsionada por um abrandamento dos preços da energia, e subiu na Alemanha, Itália e Japão.
A inflação excluindo alimentos e energia deu o principal contributo para a inflação no Canadá, Reino Unido e Estados Unidos, enquanto a contribuição combinada dos preços dos alimentos e da energia sustentou a inflação global em França, Alemanha, Itália e Japão.
Na zona euro, a inflação homóloga subiu para 9,1% em agosto, contra 8,9% em julho, à medida que o aumento da inflação dos preços dos alimentos e da inflação excluindo alimentos e energia mais do que compensou a desaceleração dos preços da energia.
A estimativa provisória do Eurostat para a zona euro em setembro aponta para um novo aumento da inflação homóloga (para 10,0%), estimando-se que a inflação excluindo alimentos e energia tenha aumentado para 4,8%, contra 4,3% em agosto, e a inflação dos preços da energia para 40,8%, contra 38,6% em agosto.
No G20, a inflação homóloga permaneceu estável em agosto de 2022, em 9,2% pelo terceiro mês consecutivo.
Fora da OCDE, a inflação homóloga aumentou na Argentina, Índia e Arábia Saudita, mas diminuiu no Brasil, China, Indonésia e África do Sul.
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