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De acordo com a APAJO, há vários casos de famosos, como antigos concorrentes de reality shows e outros influenciadores, como Numeiro, Cláudia Nayara, ritinhayoutuber, GODMOTA e Bruno Savate, todos eles alvo de processo-crime por parte da associação que representa as plataformas de apostas online do mercado regulado.
Além destes embaixadores, a APAJO apresentou queixa contra os operadores Betify, Monro, Weiss, BC.Game, Stake, Wolfi e Starda e Vem Apostar.
“Práticas predatórias”. Banco de Portugal devia bloquear pagamentos
O presidente da APAJO denuncia o que diz serem as “práticas predatórias” de alguns destes sites. Ricardo Domingues diz que “são geridos por organizações criminosas” e recebem “centenas de milhões de euros que circulam pelo sistema bancário português”.
“Temos relatos de consumidores que chegaram a ser ameaçados”, conta.
“Os métodos de pagamento, como o Multibanco e o MBWay, contribuem para uma certa normalização”, afiança Ricardo Domingues, que identifica aqui “uma oportunidade para o sistema bancário e o Banco de Portugal poderem olhar para estas transações e bloquearem estes modos de pagamento”.
“Não se compreende que estes operadores ilegais continuem a oferecer pagamentos que deveriam ser exclusivos do mercado regulado. E, quem diz pagamentos, diz, por exemplo, que estes sites aparecem nas pesquisas dos motores de buscas, como o Google”, remata.
Na sequência das alegações do presidente da APAJO, a Renascença pediu esclarecimentos e dados adicionais ao Banco de Portugal e à Polícia Judiciária. Continuamos a aguardar por uma resposta.
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