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Os presidentes das instituições europeias afirmaram neste sábado, 20.º aniversário da circulação do euro, que a moeda única é um “símbolo” de “sucesso”, “unidade” e “paz”.
“O euro é uma das moedas mais poderosas do mundo” e é “um forte símbolo de unidade”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, numa mensagem publicada na sua conta oficial no Twitter.
“É um símbolo concreto de sucesso que os nossos cidadãos carregam, todos os dias, em 19 dos 27 estados-membros, e nos bolsos de quase 350 milhões de cidadãos”, sublinhou, por seu turno, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, em comunicado.
Segundo Charles Michel, “apesar das crises, o euro tem-se mostrado resiliente”, o que “nunca foi mais verdadeiro do que durante o covid-19”.
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Na mesma linha, o presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, considerou que a moeda comum é um “símbolo de paz e integração, a concretização de uma visão política histórica”.
Von der Leyen e o presidente do Conselho Europeu também destacaram o euro como uma moeda para promover o investimento sustentável e a inovação, com a qual “cerca de metade dos títulos verdes mundiais são emitidos”, segundo Michel.
O ex-primeiro-ministro belga também pediu o “fortalecimento” da União Económica e Monetária para tornar o euro uma moeda “ainda mais atraente”.
“Façamos hoje, deste aniversário, um dia que revigora o nosso compromisso com a ação coletiva europeia, para fortalecer a nossa União Económica e Monetária e para avançar com confiança”, disse Michel.
O euro, moeda oficial de 19 países da União Europeia (UE) que abrange 340 milhões de pessoas, comemora hoje o 20.º aniversário da sua entrada em circulação e fá-lo como segunda divisa de reserva mundial.
A introdução do euro como divisa nos mercados financeiros mundiais aconteceu em 01 de janeiro de 1999, mas só em 2002 chegou, de facto, aos bolsos dos cidadãos como moeda física.
Na sexta-feira os ministros da Economia e Finanças do Eurogrupo apelaram à continuação do exemplo do “esforço coletivo sem precedentes” que a criação do euro representou há 20 anos para fazer face aos desafios da era pós-pandémica, incluindo o avanço da união bancária e aproveitando os fundos da Próxima Geração.
Também a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, destacou na sexta-feira o euro como uma moeda sem a qual “as situações recentes teriam sido muito mais graves”.
“Sem dúvida, o euro fortaleceu-nos. Desde a adoção da moeda única, contamos com melhores ferramentas para administrar crises”, escreveu Lagarde num artigo publicado em vários jornais europeus.
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