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Mais de três mil trabalhadores do Credit Suisse vão ser dispensados na sequência da integração da instituição bancária no banco UBS, disse esta quinta-feira o responsável pelo gigante bancário suíço, Sergio Ermoti, defendendo uma “reestruturação profunda”.
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De acordo com Sergio Ermoti, responsável máximo do UBS, disse que a decisão resulta na perda de mil postos de trabalho na Suíça até ao final de 2024 e mais “dois mil” a serem adicionados à lista de despedidos nos próximos anos, como resultado da “reestruturação”.
O banco suíço UBS anunciou hoje a decisão de integrar totalmente o Credit Suisse, que adquiriu em março.
“Dois meses e meio após a aquisição do Credit Suisse, estamos a trabalhar arduamente para implementar uma das maiores e mais complexas fusões bancárias da história”, afirmou ainda o presidente do UBS, em comunicado.
No relatório financeiro do UBS, Sergio Ermotti explicou ainda que as duas entidades “vão operar separadamente até à integração jurídica em 2024” e que “a marca Credit Suisse e as operações vão continuar até que se complete a migração gradual dos clientes para o sistema UBS”, algo que deverá estar concluído em 2025.
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Paralelamente, o Credit Suisse indicou, esta manhã, ter sofrido um prejuízo de 9,3 mil milhões de francos suíços (9,7 mil milhões de euros) no segundo trimestre deste ano, devido ao colapso de parte das atividades, ligado às incertezas sobre o futuro do banco.
Pelo contrário, o UBS anunciou um lucro líquido recorde de 29,9 mil milhões de dólares (27,4 milhões de euros) no segundo trimestre de 2023, sete vezes superior ao registado no mesmo período do ano passado.
O UBS disse que prevê poupar 10 mil milhões de dólares (9,2 mil milhões de euros) até o final de 2026, graças à fusão com o Credit Suisse.
O banco, que se debatia com graves problemas financeiros, foi vendido por 3,1 mil milhões de euros ao UBS em março, quando na bolsa de valores suíça valia mais de sete mil milhões de euros.
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