//Investir em vinhos pode ser uma boa escolha em tempos de inflação

Investir em vinhos pode ser uma boa escolha em tempos de inflação

Em todo o mundo, cerca de 1% dos vinhos produzidos são considerados “finos”, o que significa que têm um valor comercial muito acima da média no mercado. “O que torna um vinho fino único, entre todos os ativos de luxo, é o seu consumo contínuo”, explica Michael Doerr, CEO da OENO, empresa especializada em consultoria de investimento em vinhos finos. É por isso que, além dos tradicionais colecionadores, são cada vez mais os que investem nestes vinhos como um ativo não financeiro, mas de rentabilidade mais elevada do que os produtos que atualmente se encontram no mercado.

Desde 2005, segundo dados da OENO, o mercado do vinho cresceu 198%, garantindo rentabilidades estáveis entre os 8 e os 12%, consoante os anos. A nível global, em 2022, o retorno médio no portfólio da empresa foi de 15%. Já em Portugal, findo o primeiro ano de atividade, o retorno médio foi de 9,2%, como referiu Michael Doerr em entrevista ao Dinheiro Vivo. “Foi ótimo. Acima dos 8% que tentámos garantir, e com alguns dos nossos clientes de topo em Portugal a conseguir crescimentos de 30%”, reforça.