
O custo de vida está a aumentar. O preço dos alimentos básicos subiu mais do que o salário mínimo nos últimos três anos. Hoje, os consumidores gastam mais 3,18 euros do que no início do ano com os mesmos produtos. A tendência de subida manteve-se nos últimos meses.
Cebola e cereais de fibra estão entre os produtos cujo preço mais sobe esta semana. Destaque ainda para o custo do azeite virgem extra que subiu 77 cêntimos em apenas uma semana e já custa mais de 7 euros.
Na primeira semana de abril de 2024, este produto atingiu o preço mais elevado desde que a organização de defesa dos consumidores faz esta análise, ao subir para os 12 euros. Desde então, começou a descer e estabilizou abaixo dos 7 euros desde o início de abril. Esta semana está nos 7,34 euros.
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De acordo com a habitual análise da Deco Proteste ao cabaz alimentar de produtos essenciais, a despesa do consumidor aumentou quase 52 euros face a 5 de janeiro de 2022. O cabaz essencial de 63 produtos custa esta semana praticamente o mesmo que custava na semana passada: 239,35 euros.
Desde o início deste ano, aumentou 3,18 euros (1,35%). Há um ano, para comprar exatamente os mesmos produtos, os consumidores gastavam menos 4,29 euros (menos 1,82%). Já a 5 de janeiro de 2022, quando a Deco Proteste começou a fazer esta análise, a despesa era de menos 51,65 euros (menos 27,52%).
O cabaz integra 63 produtos e inclui carne, congelados, frutas e legumes, laticínios, mercearia e peixe, sendo considerados, entre outros, produtos como o perú, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo, manteiga, entre muitos outros.
Já de acordo com o Observatório de Preços Agroalimentares, citado esta manhã pelo Jornal de Notícias, os preços dos alimentos básicos subiram mais do que a evolução do salário mínimo nos últimos três anos. Neste período o salário mínimo subiu 23,4%, já o cabaz de alimentos básicos aumentou mais de 38%.
Por exemplo, os ovos estão no topo da lista – desde março, o custo de meia dúzia aumentou 76 cêntimos.
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