//IRS anual reduz 10 euros em salário de 900 e 402 euros em salário de 3.000

IRS anual reduz 10 euros em salário de 900 e 402 euros em salário de 3.000

A descida das taxas do IRS vai traduzir-se numa redução anual do imposto que varia entre os 10,08 e os 402 euros para salários de, respetivamente, 900 e 3.000 euros brutos, segundo simulações da consultora Ilya. .

Estes valores resultam de um conjunto de simulações da consultora Ilya que comparam o efeito da redução das taxas do imposto no âmbito da alteração proposta pelo PS, cuja lei foi promulgada na terça-feira pelo Presidente da República, no montante do IRS devido para vários patamares de salários.

Um trabalhador solteiro e sem filhos com um salário bruto mensal de 900 euros (12.600 euros anuais) pagaria 534 euros de IRS em 2024 se as taxas do imposto se mantivessem inalteradas. Com a nova redução agora produzida, este contribuinte verá a fatura fiscal baixar em 10 euros no conjunto do ano. .

Num salário de 1.200 euros (para o mesmo perfil de contribuinte e assumindo sempre um valor de deduções à coleta de 250 euros) a redução das taxas de IRS faz o imposto anual diminuir de 1.723 para 1.634 euros (menos 88,79 euros).

Já para quem ganha 2.000 euros, a descida do IRS ascende a 224,38 euros, enquanto um contribuinte com uma remuneração bruta de 3.000 euros verá a fatura do imposto recuar dos atuais 9.546 euros para 9.144 euros (menos 402 euros no conjunto do ano).

Duarte Pacheco em linha com PS. Redução das taxas de IRS “já podia estar em vigor” em setembro

As simulações mostram que para rendimentos mais elevados a poupança fiscal anual será mais baixa, oscilando entre os 335 euros (para um salário de 4.000 euros) e os 267 euros (para um salário de 25.000 euros).

A diferença na fatura anual do imposto resulta da descida entre 0,25 e 1,5 pontos percentuais das taxas que incidem sobre os primeiros seis escalões do IRS, faca às taxas atualmente em vigor, após o PS ter visto a sua proposta de redução de taxas ser aprovada no parlamento, com o voto contra do PSD e do CDS-PP.

Este processo legislativo em torno das taxas do IRS foi iniciado com uma proposta do Governo que contemplava reduções até ao 8.º escalão de rendimento coletável e que foi alvo de um texto de substituição subscrito pelo PSD e pelo CDS-PP, com o objetivo de o aproximar do que defendia a oposição.

A conjugação dos votos dos partidos da oposição levou, no entanto, a que acabasse por ser aprovada a proposta dos socialistas.

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