A Jerónimo Martins anunciou, esta quarta-feira, que vai investir cerca de 11 milhões de euros na atribuição de um prémio extraordinário a 23 mil colaboradores das lojas e centros de distribuição em Portugal, que será pago este mês.
Em comunicado, a dona do Pingo Doce e Recheio salienta que “este prémio pretende reconhecer o trabalho e o contributo destes colaboradores para os resultados obtidos num ano tão desafiante como foi 2020, sendo atribuído também na Polónia e na Colômbia, num total de cerca de 80.100 colaboradores do grupo abrangidos”.
O prémio será pago com o salário do mês de abril.
“Em Portugal, 84% dos colaboradores elegíveis vão receber este prémio individual no valor de 500 euros, que acumula com a remuneração variável mensal em vigor e com os vários programas e ações de apoio aos colaboradores nas dimensões da saúde, da educação e do bem-estar familiar”, adianta o grupo liderado por Pedro Soares dos Santos.
Em 2020, quando teve início a pandemia de covid-19, a Jerónimo Martins investiu em Portugal “mais de 3,2 milhões de euros nestes programas de responsabilidade social que visam auxiliar os colaboradores”.
O grupo de distribuição refere que, na área da saúde, “foram alocados 830 mil euros a iniciativas como os programas SOS Dentista e SOS Dentista Júnior, que apoiam o acesso dos colaboradores e dos seus filhos a prestadores de saúde oral”, num investimento anual acima dos 320 mil euros.
Na educação, cujo montante investido representa “mais de 540 mil euros, houve uma adaptação dos apoios às necessidades resultantes da pandemia”, com mais de 200 mil euros na aquisição de mais de 900 equipamentos como computadores e “tablets” para que os filhos dos colaboradores pudessem participar nas aulas à distância.
“Foi também desenvolvida a iniciativa “Espaço de Estudo online” com o objetivo de apoiar no estudo os filhos dos colaboradores, através da disponibilização de explicações nas disciplinas nucleares de português matemática e inglês, bem como de atividades didáticas”, adianta a Jerónimo Martins.
O grupo atribuiu mais de 100 bolsas de estudo “a colaboradores e/ou seus filhos que não tenham tido acesso a bolsa estatal, o que correspondeu a um investimento superior a 130 mil euros”.
Além disso, “foram investidos cerca de 1,8 milhões de euros em Portugal, designadamente no reforço do Fundo de Emergência Social para fazer face à crise social e económica”.
A dona do Pingo Doce salienta que através do fundo “foram apoiados em 2020 mais de 1.100 colaboradores, num investimento de 1,1 milhões de euros, 20% acima do realizado em 2019”.
O grupo emprega em Portugal mais de 33 mil pessoas, número que totaliza 118 mil nos três países onde está presente.
“A atribuição deste prémio anual faz-se por aprovação do Conselho de Administração de Jerónimo Martins da proposta apresentada pelo seu presidente, Pedro Soares dos Santos, e traduz-se num investimento global de cerca de 50 milhões de euros, o que equivale a aproximadamente 16% do resultado líquido de 2020”, salienta.
Este é o 15.º ano consecutivo em Portugal em que o prémio extraordinário é atribuído aos colaboradores das operações.
Entre 2017 e 2021 – cinco anos -, o investimento acumulado ultrapassou os 45 milhões de euros em Portugal.
No conjunto dos três países onde a Jerónimo Martins está presente – Portugal, Polónia e Colômbia -, o investimento ronda os 190 milhões de euros.
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