O antigo presidente Banco Privado Português (BPP) João Rendeiro foi hoje condenado a cinco anos de prisão com pena suspensa por falsidade informática e falsificação de documentos, caso pague 400 mil euros à associação Crescer.
O ex-administrador do BPP Paulo Guichard foi, por sua vez, condenado a quatro anos e três meses de pena suspensa na sua execução se pagar 25 mil euros à associação Os anjos, também por falsificação de documentos e falsidade informática.
Salvador Fezas Vital, outro dos antigos administradores do banco, foi condenado, também pelos mesmos dois crimes, a três anos e seis meses de prisão, mas a pena será suspensa se pagar 15 mil euros à Associação Cais.
Paulo Lopes, que também pertencia ao conselho de administração do BPP, foi condenado pelos mesmos crimes a um ano e noves meses de pena suspensa, enquanto o ex-administrador Fernando Lima foi condenado a um ano de cadeia por falsidade informática, estando obrigado ao pagamento de uma multa de 5,4 mil euros.
O colapso do BPP, banco vocacionado para a gestão de fortunas, verificou-se em 2010, já depois do caso BPN e antecedendo outros escândalos na banca portuguesa.
O BPP originou ainda outros processos judiciais, um por suspeitas de burla qualificada e outro relacionado com multas aplicadas pelas autoridades de supervisão bancárias.
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