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A administração dos Estados Unidos anunciou que vai voltar a arrendar terrenos públicos a empresas privadas para extrair petróleo e gás natural, embora estas tenham de pagar preços mais elevados.
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O anúncio, na sexta-feira, surge numa altura em que os preços da energia estão a subir em flecha, na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia e da imposição de sanções por Washington e outras países ocidentais.
O Departamento do Interior, gestor destes terrenos públicos federais, disse que vai colocar cerca de 58.700 hectares, em nove dos 50 estados do país, para arrendamento na próxima semana.
As empresas que pretendam arrendar terão de pagar ao governo federal um imposto equivalente a 18,75% dos lucros, um aumento acentuado em relação aos 12,5% em vigor até agora.
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Estes novos arrendamentos serão os primeiros oferecidos por Joe Biden, desde tomou posse em janeiro do ano passado.
Nesse mesmo mês, Biden assinou várias ordens executivas para combater a crise climática, incluindo a suspensão de novos arrendamentos para a extração de petróleo e gás em terrenos federais.
Biden rompe assim com uma das promessas eleitorais de pôr fim ao arrendamento de terrenos públicos para extração de petróleo e gás e reduzir os gases com efeito de estufa.
Os principais grupos de defesa do ambiente norte-americanos, como o Sierra Club, opõem-se ao uso de ‘fracking’ por se tratar de uma técnica de extração intensiva, que recorre ao uso de químicos, podendo por isso contaminar a terra e a água onde é usada.
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