//Jogo online. Operadores recusam publicidade com referências ao Covid

Jogo online. Operadores recusam publicidade com referências ao Covid

A European Gaming and Betting Association (EGBA), onde tem assento a Associação Portuguesa de Apostas e Jogos Online (APAJO), opõe-se “fortemente às referências ao coronavírus” que têm surgido “em alguma publicidade” sobre jogos”, considerando essas ligações antiéticas e socialmente irresponsáveis.

Nesse sentido, apela a que os operadores garantam que as suas marcas de jogo online não fazem publicidade sugerindo que o jogo pode ser uma solução para problemas financeiros, pessoais ou sociais, ou para matar o tédio do confinamento.

A EGBA realça ainda que não devem ser feitas referências ao coronavírus, à Organização Mundial da Saúde e/ou quaisquer outros desenvolvimentos relacionados com o vírus Covid-19.

Em comunicado, lembra que a publicidade tem de conter “informações sobre restrição de idade, bem como os detalhes de contacto das linhas de ajuda nacionais relevantes para o apoio a problemas com o jogo”.

Os clientes têm de continuar a ser monitorizados de perto quanto a comportamentos problemáticos de jogo, em conformidade com as disposições relevantes sobre proteção de dados e privacidade, frisa ainda.

Segundo o presidente da APAJO, Gabino Oliveira, a iniciativa da EGBA “vem de encontro à nossa intenção de reforçar as medidas de proteção para os jogadores online, em especial nesta altura especialmente desafiante para o sector e para os cidadãos”.

Maarten Haijer, secretário geral da EGBA, sublinha que a associação europeia “está comprometida com o impulsionar dos padrões na indústria de jogos e apostas online e estas são medidas simples que acreditamos que as empresas do sector devem adotar para proteger os seus clientes e garantir que a sua publicidade é feita de uma maneira ética e socialmente responsável”.

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