O lucro da José de Mello Saúde aumentou 3,3% no primeiro semestre deste ano, face a igual período de 2017, atingindo os 13,7 milhões de euros, anunciou esta terça-feira o grupo que detém os hospitais CUF.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a José de Mello Saúde diz que nos primeiros seis meses do ano “apresentou uma ‘performance’ positiva em todas as linhas da sua atividade assistencial, […] ‘performance’ esta que “reflete uma trajetória de crescimento operacional sustentado, em paralelo com a implementação da sua estratégia de investimento e expansão geográfica, consolidando a sua posição de liderança no setor privado de saúde”.
No período em análise, os proveitos operacionais totalizaram 344 milhões de euros, um crescimento de 7,3%, sendo que nos hospitais privados os proveitos cresceram 8,3%, “como resultado do crescimento em todas as áreas assistenciais”.
A José de Mello Saúde refere que, no primeiro semestre, realizou 1,3 milhões de consultas (aumento de 8,7% face ao período homólogo), 351 mil urgências (subida de 8,0%) e 4.000 partos (mais 7,5%), acrescentando que 50,2 mil doentes foram operados (+5,9%) e que houve um aumento de 3,0% no número de doentes saídos do internamento (40,1 mil doentes).
O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado baixou 2,2%, passando de 39,1 milhões de euros no primeiro semestre de 2017 para 38,2 milhões de euros em igual período deste ano.
O EBIT (lucro operacional) consolidado baixou 15,3%, de 24,7 milhões de euros no primeiro semestre de 2017 para 20,9 milhões de euros, “em virtude da ‘performance’ negativa do segmento público”, lê-se no comunicado.
Já o EBIT “do segmento privado teve uma performance positiva, registando uma evolução de 25,0 para 25,5 milhões de euros (um crescimento de 1,8%), enquanto que no segmento público o EBIT passou de 0,8 para -4,0 milhões de euros”, refere a José de Mello Saúde.
A dívida financeira líquida consolidada diminuiu 12 milhões de euros (-3,6%) para 326,5 milhões de euros, enquanto a dívida financeira bruta consolidada totalizou 408,8 milhões de euros, uma redução de 12,8 milhões de euros face ao final de 2017, “por via tanto da redução dos empréstimos como por via da redução dos ‘leasings’ contratados”.
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