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A taxa de juro implícita dos contratos de crédito à habitação subiu para 3,398% em maio, o valor mais elevado desde junho de 2009 e 28,8 pontos base acima da de abril, divulgou o INE, esta sexta-feira.
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Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), nos contratos celebrados nos últimos três meses a taxa de juro subiu 20,7 pontos base, de 3,675% em abril para 3,882% em maio, atingindo o valor mais elevado desde agosto de 2012.
Para o destino de financiamento aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 3,383% (+28,5 pontos base face a abril). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu 21,0 pontos base face ao mês anterior, fixando-se em 3,871%.
Considerando a totalidade dos contratos, em maio o valor médio da prestação mensal fixou-se em 352 euros, mais 11 euros que em abril e mais 92 euros que em maio de 2022 (aumento de 35,4%).
Deste valor, 179 euros (51%) correspondem a pagamento de juros e 173 euros (49%) a capital amortizado — em maio de 2022, a componente de juros representava apenas 16% do valor médio da prestação (260 euros).
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Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu um euro em maio face ao mês anterior, para 591 euros, o que representa um aumento de 51,2% face ao mesmo mês do ano anterior.
Em maio, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 197 euros face ao mês anterior, fixando-se em 63.169 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi 124.065 euros, menos 1.669 euros que em abril.
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