A taxa de juro implícita do crédito à habitação voltou a subir em janeiro. No primeiro mês do ano, o valor fixou-se em 1,054%, o maior valor desde agosto de 2016, mostra o INE.
A subida fixa a dever-se às taxas cobradas pelos créditos para construção na habitação (0,881%) e para reabilitação (1,155%), que têm vindo a subir em flecha ao longo dos últimos meses. Comprar casa também está mais caro a comparar com, por exemplo, os valor do ano passado, mas face ao mês de dezembro, os valores estagnaram (1,075%).
“A taxa de juro implícita no crédito à habitação subiu de 1,053% em dezembro de 2018 para 1,054% em janeiro de 2019. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi 1,282% em janeiro de 2019 (1,424% no mês anterior)”, refere o gabinete de estatísticas nacional.
A prestação vencida manteve-se em 244 euros, em janeiro. Deste valor, 46 euros (19%) correspondem a pagamento de juros e 198 euros (81%) a capital amortizado.
Em janeiro de 2019, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 128 euros face ao mês anterior, fixando-se em 52 504 euros. Mas os contratos celebrados nos últimos 3 meses, viram o valor cair 1358 euros para 98 235 euros.
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