Desde junho de 2016 que os juros do crédito à habitação não eram tão elevados. Em maio, a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito da casa fixou-se em 1,080%. Os números foram publicados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O aumento das taxas acontece pelo sexto mês consecutivo. Em abril o juro da totalidade dos contratos era de 1,073%, menos 0,7 pontos base. Em junho de 2016, há quase três anos, a taxa registada era de 1,089%.
Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro
recuou de 1,411% para 1,394% em maio. Nestes créditos, o montante médio da prestação desceu cinco euros, para os 331 euros.
Na totalidade dos contratos o capital médio em dívida subiu 94 euros, para um total de 52 780 euros. A prestação média vencida manteve-se estável, nos 246 euros.
Deste valor, destaca o INE 47 euros, ou 19%, correspondem ao pagamento de juros. Já 199 euros, ou 81%, dizem respeito a capital amortizado.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida fixou-se em 100 518 euros, uma queda de 373 euros face a abril, revela o INE.
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