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A taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares voltou subiu em julho pelo sétimo mês consecutivo, fixando-se em 1,69%, o valor mais elevado desde julho de 2014, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal (BdP).
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Em causa esteve um aumento de 0,11 pontos percentuais face a junho, altura em que a remuneração média foi de 1,58%. Não obstante a melhoria no mês de julho, a variação mensal dos juros dos novos depósitos desacelerou, tendo em conta que, de maio para junho, o salto foi de 0,32 pontos percentuais. Feitas as contas, o ritmo abrandou quase 66%.
O montante de novas operações de depósito a prazo de particulares em julho totalizou os 7611 milhões de euros, menos 107 milhões do que em junho. Os depósitos com prazo até um ano representaram 89% das operações e a sua remuneração média foi de 1,66%, uma diferença de 1,17 pontos percentuais comparativamente com a média da Zona Euro (2,83%).
Já nos depósitos com um prazo estimado de entre um a dois anos a taxa de juro paga pelos bancos às famílias situou-se nos 1,91%, enquanto no prazo acima dos dois anos o retorno médio ascendeu a 1,98%.
Relativamente às empresas, os juros médios dos novos depósitos a prazo continuam a ser superiores, tendo-se fixado nos 2,96% em julho, mais 0,23 pontos percentuais face ao mês anterior. Este é o 11.º mês que a remuneração dos depósitos das empresas sobem.
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Quanto às novas operações destes depósitos, totalizaram os 7754 milhões de euros no sétimo mês do ano, o que corresponde a aumento de 243 milhões em relação a junho. De acordo com o banco central, 99,5% dos quais foram aplicados em depósitos a prazo até 1 ano.
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