O líder dos socialistas europeus, o holandês Frans Timmermans, poderá ser apontado esta noite como sucessor de Jean-Claude Juncker na presidência da Comissão Europeia, avançam as agências internacionais. Mas o nome do candidato da esquerda europeia recebe oposição de países como Hungria e Polónia, e as lideranças europeias procuram ainda equilibrar a distribuição regional das nomeações e também a presença de mulheres nos principais cargos do bloco.
Os responsáveis europeus estão reunidos em Bruxelas desde as 16h, hora portuguesa, para um jantar de onde se espera que saia ainda hoje o nome do próximo responsável executivo do bloco. A agência Reuters cita várias fontes diplomáticas e oficiais segundo as quais, apesar da resistência a Leste, o atual vice-presidente da Comissão e antigo ministro dos Negócios Estrangeiros holandês deverá ser a escolha final, após reuniões entre Holanda, França, Espanha e Holanda, durante a cimeira do G20 em Osaka.
A agenda do holandês tem como bandeiras o combate às alterações climáticas, as relações com o continente africano e também a instituição de um salário mínimo europeu, que os Socialistas pretendem que fique fixado em 60% da remuneração média de cada país.
Além de Timmermans, estão também na corrida Margrethe Vestager, atual comissária da Concorrência, da aliança liberal do ALDE, e Manfred Weber, do Partido Popular Europeu. Mas, segundo a agência Lusa, o Presidente francês, Emmanuel Macron, avançou ainda este domingo o nome de Michel Barnier, o negociador-chefe do Brexit pela UE e membro do Partido popular Europeu, em declarações que afastam o alemão Weber cada vez mais da corrida.
Macron disse também que a escolha do próximo presidente do Banco Central Europeu, agora liderado por Mario Draghi, deverá ser feita, “provavelmente, um pouco mais tarde”.
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