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Em três semanas foram aprovados mais de 800 créditos pela linha de apoio à economia, criada pelo Governo para fazer face à pandemia de Covid-19 em Portugal.
As contas são do Ministério de Siza Vieira e apontam para 817 operações de crédito já aprovadas, desde o dia 12 de março até esta quinta-feira, 2 de abril, num valor valor total de 365 milhões de euros. Cada processo demora em média cinco dias a ser decidido.
O Ministério da Economia diz ainda que a procura tem sido elevada, o que obrigou o governo a reagir. A linha de crédito inicial, “Capitalizar 2018-Covid-19”, conta com o dobro da dotação desde o dia 27 de Março, passou de 200 para 400 milhões. Além disso, foram criadas quatro novas linhas, específicas para as áreas mais afectadas, que retiram as empresas destes sectores desta primeira linha.
As quatro novas linhas têm uma dotação conjunta de 3 mil milhões de euros e destinam-se à Restauração e similares, Turismo, Agencias de Viagens e Organizadores de eventos e Indústria. O executivo já notificou Bruxelas, para avançar com apoios à tesouraria também para o Comércio e Serviços.
Nas novas quatro linhas de crédito, cada empresa pode candidatar-se a um valor máximo de 1,5 milhões de euros, por quatro anos e garantia até 90%. Os juros podem ter taxa fixa ou variável, acrescidos de um spread até 1 ponto (1 ano), até 1,25 pontos (1 a 3 anos) ou até 1,5 pontos (mais de 3 anos). O crédito tem um periodo de carência de um ano, com capital e juros, e as candidaturas são feitas junto dos bancos.
Na primeira linha, “Crédito Capitalizar 2018-COVID-19”, lançada a 12 de março, o financiamento máximo é também de 1,5 milhões, na Dotação Plafond Tesouraria.
A contragarantia é a 100% e o prazo da operação varia com o destino, para fundo de maneio é de 4 anos, para tesouraria vai de 1 a 3 anos. A taxa de juro pode também ser fixa ou variável, acrescida de um spread. As candidaturas são, mais uma vez, realizadas junto da banca.
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