A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a mais competitiva do país, sendo que a região Norte lidera no campo da Saúde.
Segundo a edição de 2022 do relatório da Comissão Europeia sobre competitividade regional, a região da capital continua a liderar em todas as categorias, com as restantes regiões portuguesas abaixo da média comunitária.
Porque é que estes dados são importantes? Porque revelam uma região com tendência a ter um PIB per capita mais elevado, as mulheres são mais bem-sucedidas e os jovens diplomados conseguem encontrar trabalho mais facilmente.
Desde a última edição do relatório, em 2019, até 2022, várias regiões têm-se aproximado da capital em diferentes países, Portugal não foi excepção. A região norte aproximou-se 14 pontos e a região da Madeira reduziu a distância com Lisboa e Vale do Tejo em 12 pontos.
No último relatório, a região da capital mantém-se em clara vantagem. Mas, curiosamente, a região norte lidera na saúde, ultrapassando até Lisboa e Vale de Tejo e a média nacional.
A educação continua a ser um dos melhores indicadores do país, onde todas as regiões ultrapassam a média da União Europeia. Já no ensino superior, a região de Lisboa volta a superar todas as outras e a média comunitária.
No mercado de trabalho, a região centro surge atrás da capital, na segunda posição, mas o segundo maior empregador do país, depois de Lisboa e Vale do Tejo, é a região norte.
Norte e centro debatem-se também pela segunda posição nas tecnologias. O norte está em segundo em conhecimento tecnológico, mas é ultrapassado pela região centro que passa para segundo em sofisticação empresarial.
Em inovação, a capital lidera, mais uma vez, seguida do norte e do centro. As regiões do Alentejo e do Algarve ficam ainda muito distantes.
Na maioria dos estados-membros, a região da capital é a mais competitiva, só existem três excepções: Alemanha, Itália e Países Baixos.
Na edição de 2022, as duas regiões mais competitivas situam-se nos Países Baixos: Utrecht, seguida de Zuid-Holland.
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