//Lisboa. Medina quer agora livrar-se do “Airbnb”, mas em 2016 elogiava o triplicar do alojamento local

Lisboa. Medina quer agora livrar-se do “Airbnb”, mas em 2016 elogiava o triplicar do alojamento local

Já naquela altura e antevendo um evento que podia diminuir a procura de turistas, e criar uma menor rentabilidade do aluguer de curta duração, Medina defendia o alojamento local “porque permitia preservar a condição de habitação “. E isso, explicava, permitia numa altura de crise transformar estas casas em arrendamentos de longa duração para colocar no mercado.

As consequências dos anos de crescimento

Uma ideia que agora recupera de forma ainda mais aprofundada. Medina afirma que os trabalhadores essenciais e “as suas famílias são cada vez mais forçados a sair”, indicou Fernando Medina, reconhecendo que, nos últimos anos, Lisboa beneficiou dos “milhões de turistas”, mas a cidade pagou “um preço social”.

Neste sentido, o presidente da Câmara de Lisboa quer trazer de volta ao centro da cidade “aqueles que são a força vital”, inclusive trabalhadores que estão na linha da frente no combate à pandemia da covid-19, sem esquecer o desígnio de tornar a capital portuguesa “mais verde, sustentável e, em último grau, um sítio melhor tanto para viver como para visitar”.

Assim, Fernando Medina priorizou a disponibilidade de “habitação acessível para trabalhadores de hospitais, transportes, professores e milhares de outras pessoas que disponibilizam serviços essenciais”, oferecendo-se para pagar aos proprietários para transformar milhares de imóveis em arrendamento de curto prazo em casas de “renda segura”.

O presidente da Câmara de Lisboa afirma que “nada disto significa que Lisboa não quer receber turistas”, e argumentou que esta “é simplesmente a forma de fazer as coisas de forma diferente e, em última instância, beneficiar os visitantes”.

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